Escalas

Escalas musicais são notas ordenadas em sequência. Por exemplo, a escala de C (dó) maior, que é mais conhecida: C (dó) – D (ré) – E (mi) – F (fá) – G (sol) – A (lá) – B (si) – C (dó).

Nesta escala começou com a nota C e foi seguindo uma sequência de intervalos, até a nota C novamente.

Intervalos: Intervalo é a distância sonora entre duas notas musicais. Essa distância é medida em tons e semitons.

Esse intervalo será classificado de acordo com a ordem natural das notas. Vamos tomar como exemplo a escala de C maior.

Escala maior:

É usado a seguinte sequência de intervalos para formar as escalas maiores: Tom, Tom, semitom, Tom, Tom, Tom, semitom.

T T ST T T T ST

C D E F G A B C

1° 2° 3° 4° 5º 6° 7° 8°

Os Graus de uma escala: as notas de uma escala são classificadas como graus e são escritos com numerais romanos. Exemplo: Escala de C maior.

I – C (1° grau)
II – D (2° grau)
III – E (3° grau)
IV – F (4° grau)
V – G (5° grau)
VI – A (6° grau)
VII – B (7° grau)
VIII – C (8° grau)

Então se ouvir dizer por exemplo: o 3° grau da escala de C maior, saberemos que estamos falando da nota E, ou o 7° grau da escala de C maior, saberemos que estamos falando da nota B.

Usando essa lógica dos graus da escala, você consegue formar os acordes e o campo harmônico.

E como colocar os intervalos em prática!? É muito simples…
 O intervalo de 1 Semitom é quando você anda apenas uma casa. (É quando você está em uma casa e passa para a próxima)
 O intervalo de 1 tom é quando você anda 2 casas. (É quando você anda 2 casas, deixando uma casa no meio)

Então:

C – C# – D – D# – E – F – F# – G – G# – A – A# – B

Da nota Dó para a nota Dó sustenido temos 1 Semitom (ou meio tom). Da nota Dó para a nota Ré temos 1 tom. Da nota Dó para a nota Ré sustenido temos 1 tom e meio.

E assim por diante. Usando a mesma lógica de intervalos: Tom, Tom, semitom, Tom, Tom, Tom, semitom, você consegue montar todas as escalas maiores.

Escala menor:

Para formar escalas menores seguimos o mesmo propósito, você vai seguir uma sequência de intervalos. O que muda da escala maior para a escala menor são a sequência dos intervalos.

Para se formar as escalas menores é usada a seguinte sequência de intervalos: Tom, semitom, Tom, Tom, semitom, Tom, Tom.

Seguindo essa lógica sequencial de intervalos, formaremos as escalas menores. Exemplo: Cm (dó menor)

T ST T T S T T T

C D Eb F G Ab Bb

▪︎ é importante você saber: D# e Eb, G# e Ab, A# e Bb são os mesmos acordes, eles têm a mesma forma de acordes e o mesmo som, o que muda aqui são apenas os nomes. Isso é chamado de Enarmonia (quando o mesmo som possui nomes diferentes).

Prof. Sérgio Vargas